quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mais sobre a moda Grega

A Grécia está situada na Península Balcânica, de litoral muito recortado, com inúmeras ilhas e de clima quente. No período de apogeu de sua cultura, teve como centro de sua organização política as Cidades-Estado, a crença politeísta (Culta a vários Deuses) e um apurado padrão estético, que não só influenciou a seu tempo como até hoje o faz em grande parte do mundo ocidental.

Falar da cultura grega, cuja maior prosperidade se deu entre os séculos VII e I a.C., é falar de filosofia, de arte, de democracia, de conhecimento e de tantas outras referências de cunho positivo.

A indumentária grega foi muito peculiar e o que mais podemos notar como característica são os drapeados, muito elaborados e marcantes. Os gregos preocupavam-se mais com os valores estéticos de suas roupas do que com o caráter de erotismo. Um retângulo de tecido era suficiente para criar a peça mais característica de sua indumentária: o quíton.

Homens e mulheres usavam-no, sendo os dos homens longos, para momentos mais cerimoniosos, ou curtos para o dia-a-dia; e o feminino era sempre longo. O quíton, ou melhor, esse retângulo de tecido, tratava-se da túnica dos gregos, colocada no corpo presa sobre os ombros e embaixo dos braços, sendo uma das laterais fechada e a outra aberta. Prendia-se sobre os ombros com broches ou alfinetes e, na cintura, amarrado por um cinto ou mesmo um cordão.

A palavra quíton que dizer “túnica de linho”, sendo de fato o tecido mais usado para a sua elaboração; porém, a lã também servia como base têxtil da peça.

Com relação aos trajes complementares, os gregos usavam mantos. Os masculinos eram dois; a clâmide, mais curta, feita de lã grossa e considerada a capa militar, ao passo que o himation era uma roupa civil, mais ampla e especialmente usada em dias mais frios.

O manto feminino, por sua vez, denominado de peplo, era bem mais longo, chegando até os pés.

Com o passar do tempo, a indumentária grega foi se tornando luxuosa e ostensiva, chegando mesmo a excessos, que não foi a característica de suas roupas no período de maior prosperidade de sua cultura.

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